Visão da consciência plural no dias atuais (democracia=δημοκρατία dimokratía)



Hoje a sociedade se esforça para ter uma consciência plural e mista, mas acho que estamos esquecendo que ela é baseada nos costumes e tradições que são passados de gerações em gerações, criando assim um paradoxo, pois o que vale aqui não necessariamente vale em outro país do mundo, tendo em vista suas diferenças culturais. Sendo assim não podemos pautar nossa decisões nas experiencias que foram boas ou ruim em outros países, podemos sempre usar elas como exemplo porém não devemos nunca tê-las como solução. 

Durante o período de eleições muito se falou de que a ditadura voltou, que o comunismo está ai e etc... Porém devo lembrar que só quem mora aqui e convive diariamente com os desarranjos, que ocorrem no brasil e capaz de entender porque o povo esta revoltado e compreender estas perguntas: Porque se deve  mudar?  Porque assim?  Porque agora? 

Com base nisso fica fácil entender a real situação do país e para onde estamos caminhando. Sendo assim, sempre sendo norteado pelos costumes, as tradições e a realidade intelectual, o povo segue em frente. Podemos afirmar que tudo que ocorreu e ocorre no pais é fruto do desgosto da população, o que é natural numa democracia, e que naturalmente irá se estabilizar como podemos observar em outros exemplos que já ocorreram no mundo democrático antes. Com base nisso temos certeza que não haverá nenhuma ditadura, vemos que só não aceitamos mais políticos que vivem da roubalheira, que estão ai só para se dar bem, queremos mais... Acredito que com trabalho duro iremos conseguir aos pouco construir uma democracia firme e plural, ao contrário do que hoje é dito. Espero que os brasileiros sejam os primeiro a entender pois o resto não precisa deste conhecimento, isto para eles é só historia política de outro país. Democracia se constrói com envolvimento, discussão, erros, acertos e liberdade intelectual, tanto para certar, quanto para errar. Pense nisto! 

Curiosidades:




Uma pintura de Philipp Foltz, do século XIX, representando um discurso do estadista grego Péricles.

Democracia Ateniense (grego: δεμοκρατιk) foi uma forma de governo que surgiu na Grécia em meados do séc. V a.C.
A experiência democrática ateniense dava-se em todo território da Ática de forma direta, contudo, envolvia pequena parcela da população. Tinham o direito de participar homens com terras, maiores de 18 anos e filho de pai ateniense, e a partir de 451 a.C., aqueles que fossem filhos de pai e mãe atenienses. Escravos, mulheres e estrangeiros não poderiam participar nas instituições democráticas. Em geral, acredita-se que apenas 30% da população adulta de Atenas era elegível para participar do processo eleitoral.[1] A liberdade e a igualdade constituíram a essência dessa democracia expressa através de três princípios básicos: isocracia, isonomia e isegoria.[2] 
A isegoria, a isonomia e a isocracia eram traços fundamentais do regime democrático ateniense. Todos tinham o direito à palavra, a igualdade perante a lei, e a igual participação no exercício do poder.[3] Essa igualdade dava-se, pois todos os membros do corpo político ateniense eram livres e, por isso, considerados iguais. Como disse Aristóteles, no século IV a.C., “a liberdade é o princípio da prática democrática”, ou seja, a liberdade é o preceito que determina a igualdade.[4] Ser semelhante, isoi, tinha um duplo significado: era um sentimento de semelhança, onde todos os que compunham a pólis, por mais diferentes que pudessem ser sua origem, classe ou função, sentiam-se semelhantes uns aos outros; e o sentimento de responsabilidade social, já que cada cidadão era responsável por seu voto e suas atitudes.[5] Em suma, para ser considerado um bom cidadão, o homem precisava ser virtuoso, responsável, devia explicações à comunidade, falava livremente e respeitava as leis vigentes.[6]

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